quarta-feira, 20 de abril de 2016
Revisão do procedimento de colheita de amostras de água para consumo humano
sexta-feira, 25 de janeiro de 2013
BIOCOMBUSTÍVEIS SÃO MAIS ECOLÓGICOS?
O polémico debate sobre a sustentabilidade dos biocombustíveis foi reacendido por um novo estudo levado a cabo pelo Swiss Federal Laboratories for Materials Science and Technology (EMPA). O estudo intitulado “Harmonisation and Extension of the Bioenergy Inventories and Assessment”, contou com colaboração de cientistas de várias instituições - Empa, Institute Agroscope Reckenholz-Tänikon (ART) e Paul Scherrer Institute (PSI). A avaliação realizada envolveu a comparação do desempenho ambiental de 25 biocombustíveis e da gasolina. Os indicadores utilizados foram desde o potencial contributo para o aquecimento global, à destruição da camada de ozono, passando pelo aumento da ecotoxicidade dos meios de água doce e da toxicidade para os humanos. Embora tivesse sido considerado que os biocombustíveis possam ser sustentáveis, dependendo das condições e da tecnologia envolvida, os resultados sugerem que apenas alguns são mais ecológicos do que a gasolina. Sendo os biocombustíveis uma energia renovável derivada de produtos agrícolas, como a cana-de-açúcar, plantas oleaginosas, biomassa florestal e outras fontes de matéria orgânica, permitem diminuir a emissão de gases poluentes. A grande questão coloca-se no facto de os biocombustíveis não poderem, na prática, substituir os combustíveis fósseis (gasolina e gasóleo), se considerarmos que a área necessária para a sua produção implicaria uma redução da área agrícola, fundamental para a produção de matéria-prima para a produção de alimentos. “A maioria dos biocombustíveis, portanto, apenas altera o tipo de impacto ambiental: menos gases com efeito de estufa, mais poluição relacionada com a terra utilizada para a agricultura”, afirmou Rainer Zah, do EMPA. Desta forma, dando uso à expressão “uma solução não pode constituir um novo problema”, o que se constata é que estes combustíveis alternativos podem vir a representar uma pegada carbónica maior, se a sua produção implicar a desflorestação para a criação de áreas de cultivo de matéria-prima, considerando os impactos ambientais que daí podem advir pela acidificação do solo, poluição de lagos e rios e pelos níveis de fertilizantes usados no cultivo da vegetação. Por outro lado, efeitos positivos podem ser alcançados se o cultivo de agrocombustíveis contribuir para o aumento do teor de carbono do solo. Dos resultados obtidos concluiu-se também que, dependendo da matéria-prima usada, o biogás produzido a partir de resíduos e desperdícios é um dos poucos biocombustíveis que menos prejudica o ambiente em comparação com a gasolina, podendo o seu impacto ambiental ser menos de metade em relação aos combustíveis fósseis.
sábado, 28 de julho de 2012
QUALIDADE DO AR INTERIOR EM CRECHES E INFANTÁRIOS
“O ambiente da residência desempenha um papel importante no desenvolvimento saudável da criança.”
Directrizes para uma Habitação Saudável, 1990
Segundo o primeiro comité de peritos da Organização Mundial de Saúde em aspetos de saúde pública da habitação e saúde, é estabelecida uma forte relação entre o ambiente e a habitação uma vez que o ambiente residencial é constituído por bastantes elementos suscetíveis de provocar efeitos prejudiciais na saúde dos seus ocupantes. Estes peritos estabeleceram uma associação positiva ou negativa entre habitação e saúde, ou seja, uma habitação de má qualidade correlaciona-se com uma saúde de menor qualidade e vice-versa.
Por forma a desenvolver o conhecimento sobre a qualidade do ar interior (QAI) nas escolas e a sua influência na saúde das crianças, um grupo de médicos, engenheiros e especialistas em qualidade do ar interior reuniram-se, em parceria com a Faculdade de Ciências Médicas Universidade Nova de Lisboa, o INSA, o Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) e o Centro Hospitalar de Lisboa Central (CHLC), dando origem ao Projeto Ambiente e Saúde em Creches e Infantários (ENVIRH). O seu principal objetivo é analisar a relação entre “as características construtivas do edificado, a qualidade do ar no interior (QAI) e a saúde das crianças que frequentam instituições de ensino pré-escolar em Lisboa e no Porto”. Desta forma pretende-se contribuir para a criação de espaços mais saudáveis e por sua vez para a melhoria da qualidade de vida das crianças.
Apesar do estudo ainda se encontrar em fase tratamento estatístico de resultados, já foi possível estabelecerem-se algumas conclusões.
A avaliação feita por médicos, engenheiros e peritos ambientais em 19 creches e infantários concluiu que a renovação do ar destes estabelecimentos é insuficiente, tendo em conta o número de ocupantes e as fontes de contaminação no local. Concomitantemente foram também encontradas algumas relações entre as características do edificado e o ambiente interior, e entre parâmetros da qualidade do ar interior e a saúde das crianças.
Do estudo realizado já foi possível concluir que um dos problemas detetados relaciona-se com a elevada densidade de ocupação humana, associada a más práticas de ventilação, que por sua vez facilita a acumulação de poluentes no ar com origem nos ocupantes, nos materiais de construção ou decoração e nas atividades desenvolvidas.
Ao fim ao cabo, a principal preocupação centra-se no agravamento do estado de saúde respiratório das crianças, nomeadamente em grupos suscetíveis como os asmáticos.
Para mais informações consulte o Website do Projeto Ambiente e Saúde em Creches e Infantários (ENVIRH)
domingo, 8 de julho de 2012
X Congresso Internacional de Medicina y Salud Escolar
1.º Anuncio:
Coincidindo com o aniversário da Constituição espanhola de 1812, com a declaração de direitos das crianças e com os vinte e cinco anos de existência de médicos escolares no Ministério da Educação na Andaluzia, comemora-se o X Congresso Internacional de Medicina e Saúde Escolar, este ano, sob o lema: Os serviços de saúde escolar no século XXI: para uma maior equidade.
O Congresso é organizado pela Associação Espanhola de Saúde Escolar e Universitária, coincidindo com o Congresso Ibero-americano de Medicina e Saúde Escolar, o Congresso Andaluz de Medicina Escolar e a Reunião de Peritos em Saúde Escolar.
Tem, ainda, o poio da EUSUHM (European Union of School and University Health and Medicine) /a União Europeia de Saúde Escola e Universitária.
Vai ser em CADIZ, dias 9 e 10 de Novembro de 2012.
Reservem esta data! A distância entre Lisboa – Cadiz é de 580 Km!