quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Semana I

cidade campo1
“Cidade, rumor e vaivém sem paz das ruas,
Ó vida suja, hostil, inutilmente gasta,
Saber que existe o mar e as praias nuas,
Montanhas sem nome e planícies mais vastas
Que o mais vasto desejo,
E eu estou em ti fechada e apenas vejo
Os muros e as paredes, e não vejo
Nem o crescer do mar, nem o mudar das luas.”
Sophia de Mello Breyner Andresen
 
A paz do meu Alentejo lá longe ficou, para dar lugar  à linda cidade de Lisboa, onde a vida passa em frenesim, como se fora um cavalo alado!
Nesta primeira semana, mergulhei num novo mundo, onde para além de ter tido de reaprender a conduzir em Lisboa, tive também de me adaptar a este novo ritmo, a esta azáfama matutina que parece não ter fim!
No contacto com a empresa SGS, as primeiras impressões foram bastantes positivas. Enquanto aguardava ser recebida, sentei-me confortavelmente numa sala que me permitiu analisar alguns aspectos. Em primeiro lugar, dei  de caras com uma máquina industrial Nespresso com todas as variedades de café. Após saborear o meu café ristretto, enquanto deambulava pelos espaços comuns da SGS, constatei que a empresa primava pela segurança e pelo ambiente. Analisei a planta de emergência que me pareceu estar bem elaborada e ser de fácil leitura, constatando também a existência de sinalização de segurança e de emergência bem visível. Ao nível das preocupações ambientais verifiquei, entre outros, que pelo edifício estão distribuídos ecopontos e que os mesmos evidenciavam uma correcta utilização, a SGS mostra também que tenta seguir a política “paper free”.  
Após os primeiros contactos com a equipa de trabalho, e sendo a SGS uma empresa que presta serviços no âmbito da inspecção, verificação, análise e certificação nos mais diversificados ramos, oferece ao cliente a possibilidade de ter uma posição dianteira no mercado, através de esforços e recursos na melhoria contínua e na excelência organizacional. Apercebi-me que ela própria, enquanto empresa, demonstra essa preocupação pela qualidade de excelência. Ou seja, neste sentido,  o tão conhecido provérbio “Faz o que eu digo, não faças o que eu faço”, passaria a ter a seguinte redacção: Eu vendo aquilo que faço!

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